Um número significativo de jovens pilotos de Fórmula 1 buscará se destacar no próximo ano ao fazer a transição para a categoria principal. Liam Lawson, um dos pilotos que já teve experiências na F1, enfatizou que os carros dessa categoria são tão distintos de qualquer outro tipo de carro de corrida que é impossível saber como um piloto se sairá até que ele realmente dirija um carro da F1.
Para o próximo ano, vários pilotos novatos,
como Kimi Antonelli, Jack Doohan, Oliver Bearman e Gabriel Bortoleto, já têm
contratos para ocupar assentos nas equipes. Embora todos tenham tido carreiras
bem-sucedidas nas categorias de base, Lawson acredita que esses resultados
iniciais não garantem sucesso na F1. Ele comentou: "O carro na F1 é tão
diferente. Você pode ser rápido em um carro da F2 ou em muitos outros, mas isso
não se traduz diretamente para a F1".
Lawson também ressaltou que é possível ter dificuldades em categorias menores e ainda assim ter uma adaptação adequada ao estilo de pilotagem exigido na F1. "Ninguém sabe realmente como um piloto se comporta na F1 até que ele esteja dirigindo um carro da categoria", afirmou. Isso significa que as avaliações feitas nas categorias juniores podem não refletir a verdadeira capacidade do piloto.
Uma mudança significativa para o próximo ano será a alocação de quatro sessões de treino por temporada para pilotos novatos, o que permitirá que esses jovens ganhem experiência valiosa. Lawson comentou sobre a importância dessas sessões: "É ótimo que os jovens estejam tendo essa chance, e agora parece que pode haver uma mudança nesse sentido".
Essa oportunidade é crucial, pois sem essas experiências práticas, os novos talentos não conseguem demonstrar seu potencial na Fórmula 1. Com essa abordagem mais inclusiva, espera-se que mais jovens pilotos possam mostrar suas habilidades e contribuir para o futuro da categoria.
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