O GP do Qatar trouxe algumas mudanças no grid de largada. Sergio Perez, que originalmente largaria em P16, teve que iniciar a corrida do pit lane devido à troca de alguns componentes de seu carro. Colapinto, da equipe Williams, também optou pela substituição de equipamentos, seguindo o mesmo caminho e largando do pit lane.
Em relação às escolhas de pneus, 19 dos 20 pilotos decidiram usar os pneus médios (faixa amarela), o que não foi uma grande surpresa, considerando que esse foi o composto mais testado durante o TL1. O único a optar por uma escolha diferente foi Zhou, que largou com pneus macios.
A primeira das 19 voltas começou de forma tranquila, sem acidentes. Piastri conseguiu ultrapassar Russell na curva 3, colocando a McLaren nas posições P1 e P2. Hamilton teve uma boa largada e saltou para P5, enquanto Verstappen teve um desempenho abaixo do esperado, caindo para P9, logo atrás de Hulkenberg (P7) e Gasly (P8).
Largando do pit lane, Perez acabou sendo ultrapassado por Colapinto durante o procedimento de largada.
A asa móvel (DRS) foi liberada na volta 3, e Russell rapidamente tentou passar Piastri na freada da curva 1, mas sem sucesso; Piastri fez uma defesa agressiva, levando Russell a reclamar no rádio.
Norris não conseguiu abrir vantagem sobre Piastri, mantendo o piloto australiano dentro do intervalo de 1 segundo e permitindo que ele utilizasse o DRS. Russell continuou próximo a Norris, trazendo consigo Sainz, Hamilton e Leclerc.
Na volta 7, Norris informou à equipe que estava mantendo um ritmo mais lento para permitir que Piastri pudesse usar o DRS nas retas. Essa estratégia de equipe aumentou as chances da McLaren de garantir a dobradinha e ampliar sua vantagem sobre a Ferrari na tabela de pontos dos construtores.
Na volta 8, Verstappen ultrapassou Gasly no final da reta e assumiu a P8. Russell insistia em superar Piastri e tentou novamente na volta 9 ao final da reta principal.
A corrida se manteve morna nas voltas seguintes, com pouca ação entre os pilotos. O grupo dos seis primeiros se manteve unido, evidenciando a ineficiência das novas pistas com muitas curvas longas e rápidas e poucas curvas curtas e lentas.
Na volta 13, Leclerc tentou ultrapassar Hamilton no final da curva 1; a batalha prosseguiu até a curva 5. O piloto da Ferrari conseguiu a posição e começou sua tentativa de diminuir os 3 segundos de desvantagem para Sainz.
Russell tentou novamente ultrapassar Piastri na volta 14, aproveitando que Piastri não podia abrir o DRS por estar a mais de um segundo atrás de Norris.
Perez permaneceu em P19 durante toda a corrida e teve que ir aos boxes na volta 15 para trocar sua asa dianteira danificada. Com isso, ele caiu para o último lugar.
Norris voltou a reduzir seu ritmo para permitir que Piastri utilizasse o DRS e se defendesse melhor de Russell. Essa atitude mostrou que Norris estava pensando na equipe e não apenas em seu próprio sucesso durante a corrida Sprint.
Na abertura da última volta, Russell fez mais uma tentativa final de ultrapassagem sobre Piastri, mas novamente falhou. Leclerc continuava sua perseguição a Sainz com voltas rápidas consecutivas; no entanto, a diferença se manteve e sua batalha parecia perdida.
De forma surpreendente, Norris diminuiu ainda mais seu ritmo para permitir que Piastri cruzasse a linha de chegada em primeiro lugar. Essa manobra foi um gesto simbólico, retribuindo um favor feito por Piastri durante o ano ao ajudar Norris na disputa contra Verstappen pelo campeonato de pilotos.
Embora tenha sido uma corrida sem muitas ultrapassagens e que deixou os fãs desejando mais ação, a McLaren alcançou seu objetivo ao aumentar sua vantagem para 30 pontos sobre a Ferrari no mundial de construtores.
Desta forma, a classificação final da corrida Sprint ficou assim:
1 Comentários
Não sei quais alterações nos carros pra 2025, mas imagino um campeonato bem mais equilibrado entre equipes e pilotos , desde que a Red Bull substitua o Checo .
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